A cidade vive momentos de apreensão. Estamos prestes a perder uma quantia significativa dos royalties, graças à incompetência de Cabral, de Dilma, de Arnaldo Vianna, de Carla Machado e de qualquer outro que seja contra nós.Esse dinheiro que recebemos todo mês com tanto esforço e trabalho (por parte da Petrobras); esse fruto que o bom Senhor colocou no nosso solo campista (a 200 km mar adentro); essa compensação que a cidade recebe pelos graves prejuízos que sofremos decorrentes da exploração de petróleo; esse montante que representa quase 80% da receita do município, e que assim que chega aos cofres públicos vai embora para pagar coisas fundamentais como o Sambódromo ou os jardins suspensos da Beira Valão, agora pode sumir de um dia para o outro.
O que será de nossos pobres empresários do transporte coletivo subsidiado? O que vão levar à mesa para alimentar seus filhos os donos das empreiteiras Imbeg, Oriente e tantas outras?
O que vamos fazer agora sem os 3.5 milhões que íamos gastar com o Instituto Precisão nos serviços de consultoria e assessoria especializada na prestação de serviços de modernização da gestão administrativa envolvendo a aplicação de métodos, técnicas e ferramentas de apoio à gestão e de relacionamento com a população*? E sem os 33 milhões gastos na prestação serviços de gerenciamento, assistência técnica,
planejamento, orçamento e custos nas gerências da secretaria municipal
de obras e urbanismo do município**?
Por isso, quero convocar a todos à praça São Salvador próxima sexta. Vamos lutar pelo que é nosso! Não queremos largar o osso! Vamos fazer ouvir nossa voz e gritar para todo o Brasil que não estamos dispostos a dividir com nenhum outro município ou cidadão brasileiro, que não seja do litoral do norte-fluminense, aquilo que nos caiu do céu, ou das profundezas do mar, por mera arbitrariedade, graça e generosidade divina.
* ver D.O. do 11/03/2011
** ver D.O. do 22/07/2011
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